Do colo de minha avó, saudades de suas historias, que me faziam dormir. Em tantas outras coisas, abria bem os olhos, ouvia com atenção, e logo aprendia uma lição. Minha avó tão sábia, esperta, tudo entende, sua surdez não a impede, de ouvir a todos com sabedoria. Ai que saudade sinto, do seu contarolar de madrugada , ou até de manha, de seu chinelo arrastando, batendo os pesinhos, logo demanhãnzinha. O sol ardente, brilhava, lá fora todos corriam, ouvia minha vó me chamar, acorda que já é dia. Encantadora ela é, com seu jeitinho sincero, dizia a todos que pensa, até mesmo o que, não se espera. Ai que saudade sinto, do anoitecer em sua porta, olhando a vida passar sorrindo, rindo da vida de quem passa lá. Faz chacota e dá risadas, esse é seu jeito de brincar, ao conhecer Jesus, logo se encantou, o santo de pedra quebrou, e dos quadros da parede tirou, hoje espera, somente no Senhor. Ai que saudade de minha linda e querida avó, alva como a neve, levada a remida no sangue do que salva, MINHA querida avó.
QUERO TRAZER A MEMORIA O QUE ME DÁ ESPERANÇA!
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